A Electronic Arts lançou mais um jogo do 007, para comemorar os cinquenta anos do agente secreto mais charmoso do mundo.
Mais uma vez o mundo precisa dos serviços do agente 007. Desta vez para deter os planos sinistros de Rafael Drake em dominar o mundo. Com a ajuda de outros agentes secretos e dos dispositivos de Q, James Bond vive em 007: Nightfire, jogo que a Electronic Arts lançou em dezembro de 2002, muitas surpresas e aventuras.
Comemorando os 50 anos da criação do agente, e na altura da estreia do novo filme nos cinemas nacionais (007 – Morre Noutro Dia) e de um museu em Londres mostrar todos os actores que já viveram o personagem (Sean Connery, George Lazemby, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan) para além de alguns dos inventos que o auxiliam na sua missão, chega o jogo, não só ao PC, mas também à PlayStation 2, Xbox e Gamecube, com o próprio Pierce Brosnan a encaranar o personagem.
O Nightfire é um jogo de acção na primeira pessoa, onde o jogador, além da força bruta, tiros e engenhocas, tem que usar muito bem a estratégia. Não basta simplesmente chegar e destruir tudo, é necessário engenho e inteligência, desviar-se de balas perdidas, passar despercebido pelos guardas e sentinelas e até conversar com empregados de hotel e com belas garotas (as famosas «Bond Girls», que são várias durante o jogo).
Não existem muitas novidades no estilo do jogo. Vendo em promenor, podemos notar alguns cenários e situações já vividas noutro jogo da própria EA. Por exemplo, na primeira missão do jogo temos que invadir o castelo de Drake durante uma festa. As escadas são as mesmas que vimos em Return To Castle Wolfenstein, assim como no final dessa mesma missão, cujo único ponto de fuga é num elevador suspenso.
A jogabilidade é um pouco complicada. Existem dois comandos: um para as armas (pistolas, granadas, espingardas, metralhadoras, etc.) e outro para os dispositivos inventados por Q, como um relógio laser, um decodificador (que se parece com um telemóvel), um porta-chaves que dá choques eléctricos para neutralizar os inimigos, uma caneta com dardos tranquilizantes, entre outros.